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Empresas de todo o país vão deixar de pagar 4,5% sobre o faturamento para assumirem 20% da contribuição previdenciária

O governo federal cortou o apoio que dava a mais de 40 mil empresas com o fim a desoneração.

Em todo país o fim da desoneração atinge mais de 40 mil empresas em vários setores desde o têxtil, eletroeletrônico, calçados e principalmente de tecnologia. O anuncio foi feito pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a fim de resolver parte do rombo das contas públicas.

Esse incentivo tributário começou em 2011 e a partir de julho, as empresas não terão mais a desoneração da folha de pagamento.

De acordo com o advogado tributarista, Gustavo Mitne, isso significa que essas empresas vão voltar a pagar 20% de contribuição previdenciária. Algo superior a 15% do que é pago hoje que está em 4,5% sobre o faturamento.

Os mais prejudicados com a desoneração são os setores têxtil, eletroeletrônico, calçados e tecnologia. Ainda tem o benefício: as empresas de transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário, além da construção civil, obras de infraestrutura e comunicação.

A justificativa do governo federal para cortar a desoneração para alguns setores foi que não houve geração de emprego prevista com o benefício e nem crescimento esperado.

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